segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

notas gastronômicas

- Finalmente a comida japonesa me ganhou. O engraçado é que depois de dois anos frequentando a liberdade, eu só fui aprender a gostar de peixe cru no mercado de porto alegre.
- O tal sushi que ganhou meu s2 se chama Seninha e é feito por um sujeito gente finíssima que atende pela mesma alcunha. Se vc não quiser ir pela comida, vá pelo papo.
- Queijo colonial é um queijo minas meia-cura enrustido.
- Uma amiga minha aprendeu uma receita de pamonha só pra me deixar feliz. Como não amar?
- No RS, até os salgados de boteco são feitos de massa folhada. Acho fino.
- Arroz com bacon e alho poró. Anote aí a receita do sucesso.
- Coca cola com laxante é um método educativo extremo, porém eficiente.
- Não bastasse o xis, o cachorro quente gaúcho também é muito maior que o normal. Comi um feito num pão de 20 cm (e depois disso fiquei mais de uma semana de estômago zicado) e obviamente não consegui comer inteiro.
- A la minuta é um prato executivo que resolveu virar refeição de verdade.
- Eu não sei quem espalhou esse boato de que salada com molho doce é legal.
- De onde eu venho, colocar açúcar na comida das pessoas é um meio de sacaneá-las.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

sorte ou revés

O mercado imobiliário porto alegrense tá de brinks com a minha cara.
Burocracia demoníaca, listas de espera pra imóveis, neguinho pedindo dois fiadores (pq um já tá facil de arrumar mesmo, né?) e essas coisas que me fazem entender os mendigos. Mais fácil morar na rua mesmo.

Tópicos de auto-ajuda, vol. 1 - Que seja imortal, posto que é chama

(mas se tiver chama no posto, corre que vai dar merda)
Eu tava escrevendo um post de auto-ajuda. Era um post pra acalentar corações como o da minha amiga T.(de costas, no escuro, rosto quadriculado e voz de macy gray) que foi passada pra trás por um imbecil que vai pegar clamídia e morrer muito em breve. Mas a verdade é que eu não posso ensinar nada pra ninguém sobre como superar um coração partido se eu nunca deixei ninguém partir o meu. Então eu deletei tudo o que tinha no post e resolvi deixar aqui só a minha fórmula de sucesso:
1 - Não goste de ninguém. Dá trabalho, e vai inchar a sua cara de tanto chorar. A minha pele é boa porque eu não perco meu tempo com imbecis.
Nota: Se acontecer de você gostar de alguém, certifique-se (mas certifique-se mesmo) de que esse alguém não é um imbecil.
2 - Se um cara não te trata como uma deusa, ele que foda-se.
3 - Fuja de gente problemática. Quem tem filho barbado é gato.
4 - Se você precisa de um namorado/uma namorada pra ficar feliz, você tem é problemas de menos, toma aqui o extrato da minha conta, resolve essa pra mim.
5 - Alguém com quem você briga o tempo inteiro é, obviamente uma companhia ruim, livre-se dela.

domingo, 21 de novembro de 2010

na na na nanananaaaaaaaaaaa

hey juuuude.
é cafona, mas eu cantei.
eu que sempre caguei pra Beatles, me curvei diante de vossa majestade sir paul mccartney e fiquei embasbacada com a fodasticidade do show do hômi.
sobre a organização do show, meia dúzia de ressalvas apenas, incluindo as filas estranhas e a total ausência de um fdp pra vender um copinho d'agua pros irmão com sede.
e alguém me explica pq diabos a RBS tava distribuindo aqueles lencinhos.

notas gastronômicas

- continuando a sofrida saga em busca das pamonhas, fui brutalmente enganada ontem por uma feira no centro de porto alegre cujas bancas vendiam comes e uma delas tinha uma faixa. uma faixa que dizia varias coisas, que eu não li pq tava escrito pamonha no final, mas pamonha tinha mas acabou e eu fui pra casa com o coração partido. mas não foi um total desperdicio, visto que a tal feira era um encontro de umbanda e tava rolando um concurso de miss macumba (creio que o nome não era esse) com direito à categoria de miss simpatia. sabe-se lá de que tipo de simpatia eles tavam falando.
- existem comidas que fazem você se sentir mais magro. wrap de salmão é uma delas.
- sopa de capeletti tem cara de agua suja com caramujos boiando, ainda me falta a coragem.
- várias galinhas dão as suas vidas por uma bela porção de coração. aprecie com o devido respeito.
- o xis do rio grande do sul tem o dobro do tamanho de qualquer xis de goiás (em são paulo, se tem xis, eu não comi nenhum. só vi fancy hamburgers caros pra burro) e por enquanto tá xis do cavanhas 4 x 0 eu.
- aparentemente o licor de pequi é uma bebida apreciada no rio grande. NIGGAS, PLEASE.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

oi, rs

A minha história com o Rio Grande do Sul é comprida e complicada, de modos que eu não pretendo falar sobre ela agora. Tudo o que vc precisa saber é que é uma história velha. Eu passei toda a minha adolescência pensando em como seria se meu pai fosse menos chato e se eu largasse o verão eterno de Goiânia e viesse me deliciar com os anos de 4 estações em Porto Alegre.
Vc, Porto Alegrense menos apegado à cidade pode pensar: o que é que esse animalzinho veio cheirar aqui se tava em São Paulo, vibração, agitação, metrópole, cultura, balada, uhu? Vamos por partes:
1) Porto Alegre tem céu: Eu cresci olhando pra cima (sacomé, 1.60m) e qdo eu olho pra cima eu gosto de ver o céu e seus 23849238740 tons de azul, às vezes manchado de laranja, as vezes com pintas prateadas que eu gosto de pensar que é glitter e isso faz do céu um negócio bem boiola. Mas em São Paulo vc não vê o céu direito pq tem sempre uma nuvem de poluição, uns prédios na frente e estrela nenhuma.
2) Porto Alegre tem mais ou menos uns 2 milhões de habitantes: é meios que o mesmo tamanho de Goiânia e é umas 20 vezes menor que São Paulo, o que quer dizer que seja lá qual for o problema de engarrafamento, superlotação, buzinaço ou mendigos e trombadinhas, ele vai ser proporcionalmente bem menor.
3) Grêmio: Vou morar no estádio, vou morrer de gritar. Tá bom que eu evitei a fadiga e não fui ao Grenal desse ano, mas é um misto de falta de ingresso com trauma de infância, falemos de outra coisa.
4) É tudo mais barato que em São Paulo: Ok que ganha-se menos (teve neguinho me oferecendo metade do que eu ganhava na cidade caos), mas a possibilidade de fazer uma refeição por menos de dez reais e alugar um apartamento por menos de 500 é um negócio que faz brilhar o olho, cê precisa de ver.
5) Os rios daqui não fedem. O arroio dilúvio, onde caiu o Werner Schunemann, não conta.
6) As pessoas aqui são bonitas, muito bonitas: Não adianta chiar, elas são mesmo. Só não sei ainda se isso é bom, visto que torna a concorrência desleal.
7) O Justin Bieber tem uma biografia: Tem sim que eu vi na Fnac. E se um pivete que não sabe nem o que é, muito menos onde fica a Alemanha tem, eu tenho que ter a minha também e nada mais emocionante num livro que uma pessoa que virou persona non grata em cada um dos 26 estados da federação (já que o distrito federal não gosta de mim nem eu dele).

Open bar

é coisa do capeta.

notas gastronômicas

- meu problema com o sushi sempre foi a textura aflitiva. o gosto meio insosso meio doce não me agrada, mas tambem nao me incomoda, mas há de se conversar sobre aquela textura.
- ainda no campo da culinária oriental, no gendai (rolinhos com cream cheese amor eterno), eu comi a lula a dorê mais sem graça da minha vida. era a mais macia, mas tb era a mais sem graça. corta essa porra mais fina e tempera essa merda com bastante limão, carai.
- o lig lig, apesar de trocar alhos por caralhos e me trazer bolinhos de camarão qdo eu pedi de frango, nao chegou a decepcionar, visto que, mistério da natureza, camarão funciona com queijo. mas jamais peça pra trocarem o macarrao do yakisoba por bifum. péssima idéia. bifum (macarrão cabelo de anjo japonês) alem de nao ter textura de refeição, dá uma azia do inferno,
- continuo na busca por pamonhas fora das fronteiras de goiás e enquanto isso nao acontece, vou dando nota pras coxinhas, mas nada teve nota dez ainda, visto que o meu parâmetro é a coxinha da faculdade em Goiás, e em termos de sabor, nada bate contaminação radioativa e coliformes ocultos.

diálogos de balada

- pô, legal essa música, né?
- na verdade, essa banda me irrita.
- é, também não curto.

blame it on the city

ou não.
pode ser que o problema não seja geográfico, e sim comigo, mas eu acabei decidindo que foda-se essa merda, beleza que eu tou falida e fodida, mas tava bom já de me foder num emprego imbecil, sem tempo pra fazer nada da vida além de ser assaltada por pessoas portando talheres.
daí que, depois de meses pensando no que raios eu tinha pra fazer da vida, já que o nível de infelicidade me fez baixar a discografia do portishead, eu decidi que tava bom de são paulo.
mas não culpem a cidade, eu me diverti lá.

Pausa pro café (ou o magnânimo*)

depois de meses sem nada aqui (não por falta de assunto, mas eu já avisei pra vcs que eu não sou dada à escrita qdo tou pouco feliz) vamos a uma breve atualização:
durante esse longo hiato aqui no maca, meus tênis entraram num programa de milhagens e eu nunca rodei tanto esse país quanto nos últimos meses.
dentre os lugares onde eu estive, um dos mais memoráveis foi São Vendelino, naquele estado engraçado, o RS, onde eu, além de me impressionar com o quão pequena pode ser uma cidade, acabei fazendo amizade com o vice prefeito, a secretária de saúde e o tio do xis. estive também em césio city (culpa duma licença médica que eu tirei pq, aparentemente, eu não tava feliz o suficiente pra trabalhar) e foi o de sempre: mimos, pamonha, saudade das pessoas, calor do inferno...
como os ultimos meses foram os mais desgraçados da minha vida e eu comi o pão dormido que o diabo amassou com a bunda, eu resolvi dar um twist nas coisas e saí de são paulo.
é.

*o magnânimo, pasmem, é o nome dum supermercado. fica no sul do PR, não me perguntem onde. é só mais um dos lugares com nomes geniais que eu andei vendo por aí.

domingo, 23 de maio de 2010

notas gastronômicas

- Um ovo pode te proporcionar felicidade em vários níveis. Mas se você é um amante de ovo frito, jamais vai ficar feliz com um omelete.
- Por falar em ovo, gema mole é nojento, sem mais.
- Miojo com azeitona é a mistura mais odiosa que eu já vi. Aliás, miojo consegue a proeza de não funcionar nem com bacon. Mas com frango e brócolis fica fantástico, fikadik.
- Se você viu alguma relevância nesse post até agora, você não mora com a sua mãe.
- A pior comida de estrada que eu já provei na vida é a da rodoviária de Lages-SC.
- Em compensação, fikadik das coxinhas do interior de Goiás e do pão de queijo com linguiça de Diamantina-MG. Se vc comer tudo isso acompanhado de tubaínas da melhor qualidade, lembre-se de que bunda é tudo igual, a sua cara não: se vc vai mijar no caminho, faça isso de costas pra estrada.
- Jaguariaíva-PR tem um salaminho que fica 3% mais gostoso se vc comer sentado de frente pra igreja.
- As seqüencias de camarão da Praia dos Ingleses são melhores que as da Joaquina (Floripa-SC).
- McEspanha é o primeiro sanduíche suculento e bem temperado que eu já comi num McDonalds. E olha que ele tem peixe dentro.
- A sua relação de amor com um restaurante pode ser arruinada por um simples eggsponge.

domingo, 11 de abril de 2010

04, 137, 18, 2012

Você sabe que o mundo tá pra acabar quando em abril, na terra do césio, fazem dezoito graus.
Chegando em Césio City, a cidade que brilha no escuro (e que tem estrelas no céu, ao contrário de São Paulo), a unica coisa que me deixou mais bege que o preço do táxi em bandeira 1 (que consegue ser mais caro que bandeira dois em são paulo) foi eu ter passado incríveis 20 minutos ainda com o casaco quando desci na terra do arroizcumgueróba.
Uma coisa que o retorno ao lar me mostrou, é que um ano fora desregulou meu termostato e a minha noção de frio mudou bastante.
A noção de distância continua intacta, grata. Eu ainda acho que qualquer lugar onde você leva mais de 15 minutos pra chegar é longe.
Outra coisa que eu percebi aqui é que um ano é tempo suficiente pra uma criança passar de suportável-quase-fofa a demoníaca, um abraço pro meu sobrinho.
Ainda tenho mais 17 dias aqui, veremos.

oi, rs

O que fode a minha vida no Rio Grande do Sul, é que na hora que eu coloco o pé no salgadão, eu sei que eu vou preferir a morte a voltar lá pra ir embora.
Mesmo sabendo que eu ia querer ficar pra sempre, eu comprei passagem de ida e volta, pq nem em final de novela a vida é boa, visto que todo mundo acaba casando e parindo.
Eu juro que não sei quem enfiou na cabeça do resto do Brasil que o gaúcho é blasè, sei que é lenda e que em seis dias de RS, eu recebi todo o mimo que uma pessoa jamais vai receber em São Paulo (em Goiás talvez receba, mas não na casa da minha vó, que fique bem claro).
O melhor de viajar sem planejamento nenhum, é que você fica a mercê do acaso, da lei de murphy, da Flávia Freire, das liquidações de sapatos (novo hamburgo amor eterno s2) e de toda a sorte de coisas que nunca passou pela sua cabeça fazer e que na hora vc acaba fazendo pura e simplesmente pq deu vontade.
Ok, teve coisa que deu vontade de fazer mas eu não fiz, vide rolar na grama das ladeiras da azenha, mas só pq eu passei da idade e pq capim não combina com a cor do meu cabelo.
Vontade de ficar pra sempre, quem curte?

notas gastronômicas

- A comida mexicana no Rio Grande do Sul é, em geral, muito ruim. Por outro lado, qualquer outra coisa que vc colocar no prato, incluindo massa com milho de anteontem, vai ser fantástico, sensacional, foda, qualidade de vida nível comercial de margarina.
- Por falar em comercial de margarina, o pão de comercial de margarina existe, é aparentemente fácil de fazer e a receita é gaúcha, of course.
- Você descobre que propaganda é a alma do negócio quando percebe que as pizzas em Goiânia são muito melhores que as de São Paulo.
- G-zuz queira que a Maria tenha jogado fora as laranjas e as batatas que eu esqueci na geladeira.
- Frutos do mar sempre me deixam feliz. Ostras not included.
- AEAEAEAEAEA PAMONHA AEAEAEAEAEAEEAEA MUITA PAMONHA AEAEAEAEAEAEA UM MILHÃO DE PAMONHAS AEAEAEAEAEAE. Obrigada Césio City pela graça alcançada.
- A comida da minha mãe não é grandes bosta, mas eu senti falta.
- A comida da minha vó é ainda menos bosta, mas ela fez meus amados bolinhos com queijo que ela não faz pra mais ninguém. EPIC WIN.
- Na casa da minha mãe os doritos são menos gostosos.
- Vou tentar semana que vem fazer coxinhas paulistas com recheio goiano. E vc achando que era a colisão de prótons que ia acabar com o mundo...

the dog days are over

pelo menos por trinta dias: tou de férias.
agora é hora de passar pelos lugares que moram no coração pra decidir de uma vez por todas onde vai morar o corpo.

Pancadaum nervozo as popozuda perde a linha

Aventura, adrenalina, emoção, terror, suspense e cheiro de figado cru.
Depois de uns dez meses de investidas semanais ferozes, resolvi finalmente topar sair com o pessoal do trabalho.
Obviamente, uma empreitada desse nível exige planejament... not. Esse é o tipo de coisa que você só faz sem pensar, principalmente se você levar em consideração o fato de que o lugar pra onde eu fui tinha polícia na porta antes mesmo de começarem os trabalhos da buatchi. E numas de "vamo lááááá, porra", "vamo", eu comecei aquela que foi a noite mais TENSA da minha vida. Aliás, se a vida fosse o twitter, #tenso seria a tag da vez.
Chegando na cohab, digo, na buatchi, minhas avantajadas narinas foram tomadas por um aroma muito familiar: ovo frito. Tudo bem cheirar a ovo, acho inovação fazer x-tudo na balada. Logo na entrada do estabelecimento, um dilema: a pista de funk/axé ou a pista de sertanejo/calypso? Optamos pelos ritmos mais sensuais e já na pista comecei a ter dificuldades de locomoção: a cada 0,3 metros eu precisava desviar de um "e aí, morena, vem cá que eu quero te conhecer". Aí veio o pessoal fazendo coreografia, o cara de 1,55m que entre uma mão no joelho e uma mão pracimaenbatepalmaqueeuquerover achava tempo pra olhar pra minha bunda sem muito pudor (eu realmente não sei porque, visto que a minha bunda era a unica que não tava balançando) e eu aposto que a minha cara de pânico devia tá muito melhor de ver que o meu traseiro imóvel.
Depois de três horas tentando chegar na outra pista, que tava um ambiente mais familiar, eu descobri que bandas de axé podem ser muito versáteis e que as pessoas podem ser muito feias. Feias mesmo. Feias de verdade. Feias de dar vontade de arrancar os olhos pra não ver. Feias de dar vontade de pagar um doutor roliúde. Tá, parei. Enfim, as pessoas eram muito feias e a pista de danças a dois não era um lugar com muita qualidade de vida, então voltamos à pista anterior e tava tocando funk proibidão se é que todo funk não se encaixa nessa categoria. Àquela altura do campeonato, a pista já tinha UM CHEIRO BEM FORTE DE FÍGADO CRU. Sabe, fígado, aquele que a sua mãe dizia pra você comer, pra evitar anemia? Bom, eu tive anemia das brabas e sempre estive abaixo que os pediatras consideravam saudável, o que quer dizer que cheiro de fígado eu conheço e aquela pista tinha o mesmo cheiro que o fígado que a minha mãe fazia, segundos antes dele ir pra frigideira. Todos os meus sentidos foram agredidos ali: além do olfato, do tato (esbarrar nas pessoas suadas não é o tipo de coisa que eu goste de fazer), do paladar (a única cerveja gelada era uma itaipava de seis reais) e da audição (pq, vejam bem, tava tocando funk proibidão nívelnãotrabalhamos), meus olhos foram castigados com uma avalanche de bundas subindo e descendo e quando eu achei que tudo bem, já era hora de enfiar um garfo nos olhos, eis que foi hora das mocinhas subirem no palco pra AMASSAR LATINHAS DANÇANDO FUNK. COM A BUNDA. Convenhamos que é uma modalidade de reciclagem bem peculiar, inaugurando a era do Baile Verde, o Funk ecológico, as cachorras amigas da natureza. Todo mundo indo até o chão e só eu lá, no meio, em pé, estática, com uma expressão de terror absoluto no rosto e temendo pela minha vida. Juro que não sei quanto tempo levou pra alguém ficar com pena de mim e decidir chamar todo mundo pra ir embora, sei que aquele foi Top 10 momentos mais felizes da vida.
Valeu pela experiência antropológica, eu acho.

terça-feira, 2 de março de 2010

Na tela da tevê no meio deeeesse pooovooo

Tinha feito rascunho desse post na terça de carnaval e esqueci de postar, vejam bem vcs.
Alguém sabe o que aconteceu com a globeleza? Será que o Hans Donner ainda passa uns glitter nas pelanca só pra matar a saudade?
Aaaah, os carnavais de outrora... É estranho morar numa cidade que não liga pro carnaval carioca: não se ouve a famigerada piada da mangueira entrando.
Outra coisa que eu não consigo engolir no carnaval paulistano é que aqui tem hospital sem pronto-socorro, nenhum posto de saúde fica aberto no feriado e se você bebeu demais, ou tomou um tiro pq comeu a mulher de alguém: foda-se meu filho. A única coisa que tava funcionando era a farmácia. ô se tava. ¬¬ .

sábado, 23 de janeiro de 2010

diálogos de balada

- você gosta de seduzir ou ser seduzida?
- eu gosto de futebol de botão.

domingo, 17 de janeiro de 2010

notas gastronômicas

- Pessoas que não sabem cozinhar quando sóbrias são o Jamie Oliver sob a influência do álcool.
- Que me desculpe o bacon, mas eu só sou feliz quando minha alimentação inclui hortifrutigranjeiros.
- Prato executivo é a sigla pra *prato imenso de arroz não muito solto, bife não muito macio e batata frita não muito sequinha*.
- Deus inventou a dieta, o capeta foi lá e fez a semente de linhaça.
- Alguém já reparou que o Whooper Jr. é maior que o Big Mac?
- Continuo sem pamonhas. Quando é que esse sofrimento vai acabar?

diálogos de balada

- moço! não bebe isso, é boa noite cinderela! ela vai te estuprar!
*moço olha pra bebida*
- e isso é bom?
- não sei, nunca fui estuprada.

sábado, 16 de janeiro de 2010

adeus, ano velho

Algumas coisas desconexas sobre o fim de doismilenove:
1 - Dezembro é uma bosta. Quando não dá tempo de comer direito, de pensar direito, de dormir direito e nem de inventar um corte de cabelo decente, a gente volta a usar coque.
2 - Piracicaba, quem desligou o ar condicionado? feels like césio city. o bom do calor é que o cérebro derrete e fica difícil ver o aspecto deprimente de certas coisas.
3 - Colocar a leitura em dia fica mais fácil quando se vai pra Mogi das Cruzes. O que mais vc faria pra não morrer de tédio durante as três horas que o trem leva até lá?
4 - Copa São Paulo de futebol Jr. provavelmente deve aceitar carteirinha da Funai. Tamanho programa de índio tem que ter cota de meia entrada. Dá vontade de colar de volta as folhas no calendário e fingir que ainda estamos à três rodadas do fim do brasileirão.
5 - Love me tender, love me with chutney. (piada interna)
6 - AUIIIIIIIIIIIIIIII PISCO PISCO BOOOOOOOOOOOOOOOOOMB! (mais uma)
7 - Pior que vinhetas de fim de ano, só decoração de fim de ano. Parece mais um teste pra epiléticos: se vc conseguir sair da Av. Paulista sem vomitar ou ter um convulsão na época do natal (ou sem morrer de raiva com o trânsito, que fica uma bosta ainda maior), você passou. Se bem que a decoração do Trianon podia ficar lá pra sempre, prefiro andar por lugares onde eu consiga enxergar um palmo diante do meu nariz (mas eu digo trianon o parque, pq a estação de metrô ultrapassou todas as fronteiras do cafona).
8 - Não façamos promessas de fim de ano. Me sinto bem melhor começando o ano sem a pressão de entrar pra academia, parar de sair com caras babacas, beber menos coca cola ou escrever um livro: eu já sei que eu não vou fazer nada disso mesmo.