sábado, 16 de janeiro de 2010

adeus, ano velho

Algumas coisas desconexas sobre o fim de doismilenove:
1 - Dezembro é uma bosta. Quando não dá tempo de comer direito, de pensar direito, de dormir direito e nem de inventar um corte de cabelo decente, a gente volta a usar coque.
2 - Piracicaba, quem desligou o ar condicionado? feels like césio city. o bom do calor é que o cérebro derrete e fica difícil ver o aspecto deprimente de certas coisas.
3 - Colocar a leitura em dia fica mais fácil quando se vai pra Mogi das Cruzes. O que mais vc faria pra não morrer de tédio durante as três horas que o trem leva até lá?
4 - Copa São Paulo de futebol Jr. provavelmente deve aceitar carteirinha da Funai. Tamanho programa de índio tem que ter cota de meia entrada. Dá vontade de colar de volta as folhas no calendário e fingir que ainda estamos à três rodadas do fim do brasileirão.
5 - Love me tender, love me with chutney. (piada interna)
6 - AUIIIIIIIIIIIIIIII PISCO PISCO BOOOOOOOOOOOOOOOOOMB! (mais uma)
7 - Pior que vinhetas de fim de ano, só decoração de fim de ano. Parece mais um teste pra epiléticos: se vc conseguir sair da Av. Paulista sem vomitar ou ter um convulsão na época do natal (ou sem morrer de raiva com o trânsito, que fica uma bosta ainda maior), você passou. Se bem que a decoração do Trianon podia ficar lá pra sempre, prefiro andar por lugares onde eu consiga enxergar um palmo diante do meu nariz (mas eu digo trianon o parque, pq a estação de metrô ultrapassou todas as fronteiras do cafona).
8 - Não façamos promessas de fim de ano. Me sinto bem melhor começando o ano sem a pressão de entrar pra academia, parar de sair com caras babacas, beber menos coca cola ou escrever um livro: eu já sei que eu não vou fazer nada disso mesmo.

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