terça-feira, 22 de setembro de 2009

na madrugada, a vitrola rolando um blues

trocando de biquíni sem parar.
fim de semana livre e é aquela velha história de quem nunca comeu melado, quando come se lambuza (uma velha metáfora que explica o comportamento das meninas evangélicas do meu colégio, lá pra meados do início do segundo grau). eu, que passei boa parte dos sábados da minha vida aumentando minhas habilidades no freecell, aprendendo frases inúteis em línguas que ninguém fala e vendo maratona padrinhos mágicos e que agora trabalho sábado/domingo/feriado/dia santo/natal/ano novo, mergulhei num fim de semana frenééééétchico de balada nervosa non stop que fodeu meu relógio biológico.
e como quem acha que não se aprende nada na balada é dono de cursinho, aqui ficam as lições do fim de semana:
1) vergonha não tem limites. não existe fundo do poço quando se tem uma pá chamada vodka.
2) você só sabe o quanto vale um fim de semana, quando nunca mais vê a cor de um. me agride pensar que tem gente que passa o sabado e o domingo inteirinhos dormindo.
3) eu sinto saudade do globo rural. você não? domingo cedo tb passava Doug e Castelo Ra-Tim-Bum. dá vontade de ficar virada só pra aproveitar a programação matinal.
4) em uma cidade incrivelmente imensa e cheia de possibilidades, muita prefere ir fazer as mesmas coisas nos mesmos lugares. não que vc me veja variando muito.
5) passar vergonha não é totalmente inútil. a letra escarlate serve também para fazer com que os seguranças das baladas virem seus brothers e te deixem entrar sem pegar fila.

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