sábado, 5 de dezembro de 2009

Compostos fotossensíveis e o s2

Ah, o amor. Essa flor roxa que mexe com a minha cabeça e me deixa assiiiiim. Eu fico impressionada com o número de vezes em que é possível morrer de amor em uma única noite. Semana passada, um sujeito que nunca tinha ouvido o som da minha voz, não sabe que eu gosto de quiabo e mais do meu mp3 do que de 60% das pessoas que eu conheço, me disse que tava encantado comigo. Bitch, please. Eu tenho problemas estomacais, DDA, um rim só, uma família esquizofrênica, amigos drogados e um time que não ganha nada faz tempo. Não existe nada encantador em mim, além do meu nariz multi-étnico e das minhas mãos imensas. A sorte do sujeito é que ele era bonito, e gente bonita, a gente não escuta, admira. O problema da surdez induzida por bofisse é que ela acaba quando o sol nasce e aí só sobra aquela conversa sobre como era na faculdade e como vem sendo desde que ela acabou. Nada contra gente bonita, acho ótimo. Até pq, pior que um cara bonito default, é um cara quase-bonito mas com um nogóço que vc não sabe qualé. O problema dos caras quase-bonitos mas com o tal negóço que vc não sabe qualé, é que eles se dão ao direito de fazer cu doce pq eles sabem que são 38% mais sexy que os caras apenas bonitos. Na boa? Cu doce é revoltante. Outra coisa que não me desce no fast love é o fato de que é sempre a mesma conversinha, sempre o mesmo “eu te ligo” e sempre a mesma intimidade fake com prazo de validade. Vai pegar, beleza, pegaí. Só não finge que vai amar pra sempre. Alguns compostos químicos reagem do mesmo jeito à luz do sol: se decompõem e perdem suas características. Então pagalus aí, tio, que hoje é sábado e o amor está no ar.

Um comentário:

Unknown disse...

Numa frase: amay este post! =)